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Como fazer uma boa adaptação escolar?
Confira abaixo as 15 dicas baseadas em dados científicos que prepararmos para que você saiba como ajudar as crianças a abraçar a ideia da mudança, tornando esse período o mais leve possível para todos.
Tudo o que é novo exige de nós um tempo para
nos familiarizarmos. Não é mesmo?
Essa frase se aplica a muitas situações em nossa vida adulta e nos faz refletir: Se nós adultos, por vezes, relutamos ou encontramos dificuldades em nos adaptarmos a cenários que causam rupturas, precisamos compreender que, para as crianças, a mudança de rotina e ambiente pode representar um grande desafio.
Tendo isso em mente, precisamos ter empatia e perceber que momentos, como o período de adaptação escolar, podem ser dolorosos para a criança. Isso porque, além da quebra de uma rotina já estabelecida, surgem novas pessoas (adultos e crianças) e um ambiente diferente daquele com o qual já está acostumada.
Diversas situações exigem adaptação, seja quando a criança vai para a escola pela primeira vez, sendo bebezinho ou não, ou de crianças que estão entrando em uma nova instituição, ou, até mesmo, de crianças que estão retornando das férias após um longo período de afastamento.
Todas essas situações exigem calma, flexibilidade, empatia e paciência, tanto por parte das crianças quanto dos pais. É natural que alguns casos levem mais tempo do que outros, e a idade dos pequenos também pode influenciar, o que não muda é a importância do papel dos pais, professores e equipe pedagógica nessa jornada.
Confira as 15 dicas baseadas em dados científicos que prepararmos para que você saiba como ajudar as crianças a abraçar a ideia da mudança, tornando esse período o mais leve possível para todos.

1. Não faça comparações!
Tenha em mente que não existe uma regra geral em relação ao tempo de adaptação. Seu filho pode levar poucos dias ou mais de um mês para se acostumar com a ideia de ir para a escola todos os dias. Resista à tentação de ficar comparando seu filho com as outras crianças. O tempo de adaptação muda caso a caso, e está tudo bem! Cada criança é diferente, única e especial!

2. Converse com seu filho
No caso das crianças que já falam, converse bastante sobre a escola. Fale sobre como será legal fazer novos amigos e aprender, como isso significa que a criança está crescendo e explique sobre as diversas atividades diferentes que poderá fazer - como pintar, colorir, mexer com massinha, brincar, fazer novas amizades, conhecer números e letras e muito mais. Faça o trajeto de casa até a escola e vice-versa algumas vezes, para tornar esse caminho bastante familiar para a criança. Se for possível, combine com a escola uma visita para conhecer as salas de aula, a biblioteca, o pátio, a cantina e a quadra, por exemplo. Só fique atento para não exagerar demais nessa antecipação e acabar transformando-a em ansiedade. Converse sobre a escola e os aspectos bons de fazer parte dela, mas não torne esse o único assunto com seu filho todos os dias, o dia inteiro.

3. Envolva seu filho em todo o processo
Que tal envolver seu filho nos preparativos para quando o grande dia chegar? Crianças adoram se sentir úteis e participar das atividades da casa, e permitir que seu filho faça isso com relação à escola pode ajudar na adaptação escolar. Quando for comprar os materiais da lista solicitada pela instituição, permita que o pequeno opine na escolha de alguns itens, como estojo, mochila e lancheira. Para facilitar esse processo, é possível apresentar duas ou três possibilidades que você já avalia como sendo adequadas ao seu orçamento e necessidade e deixar que a criança defina de qual gostou mais. Nos dias que antecederem o começo das aulas, chame a criança para ajudar a colocar as etiquetas com seu nome, a organizar a mochila, separar o uniforme e até a pensar no lanchinho. E, por falar em lanche, no caso das crianças pequenas que estão em pleno desenvolvimento da autonomia, pode ser útil praticar como será a hora do lanche, por exemplo. Para isso, informe-se com a escola sobre como eles costumam fazer e simule em casa como abrir a lancheira, colocar a toalhinha sobre a mesa, abrir o pote e a garrafinha com o lanche e guardar tudo depois. Além de contribuir positivamente com uma adaptação escolar mais tranquila, você estreita os laços com seu filho e mostra para ele, na prática, que está e estará presente durante todo o processo.

4. Itens de apego
Esta dica se aplica especialmente para crianças pequenas. Em nosso colégio, prezamos muito pelo respeito ao tempo de cada criança, bem como de cada família, pensando nisso, construímos juntamente com as famílias, um mural no qual dispomos as fotos das famílias para que as crianças visualizem sempre que necessário, buscando criar a sensação de aconchego e fazer com que a criança compreenda que a escola e a família estão interligadas, e que todo esse processo tem como base a afetividade e o respeito. Algumas crianças possuem itens de apego como bichinho de pelúcia, uma fraldinha de pano ou uma naninha, e até mesmo um pequeno travesseiro para usar na hora da soneca, esses itens podem ser trazidos na mochila e auxiliam para que a criança se sinta mais tranquila durante a adaptação.

5. Nunca saia sem se despedir!
Essa é uma orientação verdadeiramente importante e que muitas famílias desconhecem. Ao deixar seu filho na escola, dê tchau, não saia escondido e nem desapareça, acreditando que assim é melhor para ele. Seu filho vai chorar? Sim, muito provavelmente, mas o choro faz parte da adaptação escolar e da vida como um todo, e precisa ser acolhido, não evitado a qualquer custo. Então, diga para o seu filho algo como “tchau, meu amor, até mais tarde!”, entregue-o para a professora e saia. Quanto mais você prolongar essa despedida, mais difícil será para o pequeno. Então, seja firme nesse momento, mas nunca deixe de se despedir com clareza, para que aos poucos ele entenda que você vai, mas volta para buscá-lo.

6. Transmita segurança e confiança ao seu filho!
Mostre em suas atitudes que você escolheu a escola ideal para ele (a) e que confia em todos os profissionais que ali atuam. Seu filho sente quando está inseguro, e isso pode ser transmitido a ele, gerando choro, portanto é de extrema importância que se despeça com carinho, mas com firmeza. Lembre-se, esta adaptação é sua também!

7. Cumpra com os combinados!
Esse é mais um aprendizado para a vida, indo bastante além da adaptação escolar. Seu filho precisa saber que você cumpre com os combinados e que a sua palavra tem valor, pois disso nascerá a confiança dele em você. Isso vale tanto para as coisas boas, como para as coisas difíceis. Por exemplo: se você diz “vamos tomar um sorvete depois de sair do parquinho” e cumpre, seu filho registra mentalmente que você faz o que diz. E aqui não se trata de ser rígido nem desconsiderar o que aconteceu no dia, ou aquilo pelo que a criança está passando, mas, sim, de ser consistente, para que a criança compreenda verdadeiramente que pode contar com você. E, se porventura um dia acontecer algo que atrapalhe o combinado, seja sincero e fale a verdade sobre o que aconteceu. Não minta e acolha a frustração do seu filho por algo que não saiu como o planejado porque, vamos ser sinceros, isso pode acontecer com qualquer um. O que não dá é para normalizar a quebra de acordos, como se não fosse nada demais.

8. Siga a rotina à risca!
Faça mudanças graduais na rotina da casa e da criança considerando os horários da escola. Se seu filho vai precisar acordar mais cedo, não antecipe o horário de despertar em duas horas de uma vez. Vá fazendo aos poucos, alguns minutos por dia, todos os dias, e já inclua as outras atividades, como banho e refeições, nesse novo horário.

9. Mantenha diálogo diário com a escola!
O seu relacionamento e do seu filho com professores, coordenadores e auxiliares será construído aos poucos, assim como qualquer outro. Mas é fundamental que você informe a escola sobre tudo o que achar relevante a respeito do seu filho para facilitar o processo de adaptação escolar. Isso é especialmente importante no caso das crianças com deficiência, pois a instituição precisa providenciar as mudanças necessárias para acolher o seu filho.

10. Seja sempre sincero com seu filho
Se seu filho perguntar se vai ser muito difícil ficar com saudades de você enquanto estiver na escola, diga que, no começo, sim, mas que muitas outras coisas interessantes vão acontecer e que, no final da aula, você estará lá para buscá-lo. Fale sobre os novos amigos e procure marcar encontros fora da escola para fortalecer esse vínculo. Podem ser idas ao parquinho, a uma pracinha perto de casa, ou qualquer coisa do tipo. Transformar a escola, que é desconhecida, em algo acolhedor, agradável e um lugar onde seu filho deseja estar pode levar tempo, mas é totalmente possível.

11. Prepare-se você também
Lembre-se, são raros os casos em que a criança se despede da família e vai brincar tranquilamente em um ambiente até então desconhecido. Como já citado, mantenha diálogo constante com as professoras para saber como o processo está ocorrendo, e dê tempo ao tempo, respire fundo!

12. Converse com a criança sobre como foi seu dia e escute com atenção!
Você pode perguntar coisas como qual foi a atividade mais interessante, que palavra nova o pequeno aprendeu, com quem se sentou na hora do lanche e do que brincou durante o recreio. Porém, não deixe de perguntar se teve algum momento mais difícil e coisas do tipo.

13. Seja compreensivo com as mudanças de comportamento
Pode ser que seu filho chegue desanimado da escola, chorando muito e até fazendo birra. Isso pode até ser reflexo de cansaço, de fome e de sono. Acolha a criança, dê colo, leve-a para casa e proporcione atividades que farão que ela relaxe e volte para seu estado normal. Aqui, vale um banho morninho, um livro de histórias, uma comida gostosa e bastante carinho. Todos nós temos dias difíceis e não existem mães e pais perfeitos. Mas é fundamental ter em mente que nós somos os adultos da relação, e que não podemos punir as crianças por expressarem com comportamentos desafiadores algo que elas ainda não conseguem fazer totalmente usando as palavras, mesmo que já saibam falar.

14. Acidentes podem acontecer
Para muitas crianças a única forma de comunicar seus sentimentos é através de reações impulsivas. Tenha em mente que todo este processo está sendo mediado por profissionais capacitados e especialistas em educação infantil, mantenha-se confiante, e calmo, e sempre busque dialogar com seu filho sobre essas atitudes negativas, despertando a empatia.

15. Tenha paciência e transmita confiança.
Você é a principal referência para seu filho. Então, mesmo diante das dificuldades e desafios da adaptação escolar, se você estiver firme e transmitir confiança, a tendência é que seu filho se sinta encorajado a confiar também. Seja paciente com o ritmo da criança, e saiba que, mesmo depois que a adaptação estiver (teoricamente) concluída, pode ser que alguns dias sejam mais difíceis do que outros. O desfralde, a transição da mamadeira para o copinho, a retirada da chupeta, o fim da soneca na escola, ou outras mudanças mais significativas podem exigir bastante da criança, e o melhor que você pode fazer para facilitar tudo isso é acolher e ter paciência. Dê bastante colo, amor e carinho e siga próximo, de mãos dadas com seu filho, durante essa, que é apenas uma das primeiras de muitas mudanças, novidades e desafios incríveis que ele irá enfrentar ao longo da vida.
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